Ouve
uma vez uma garota de personalidade forte, que tinha uma cabeça
cheia de pensamentos e sonhos, ela era bastante diferente de todos
que conhecia e ela sabia que isso era bom, sabia porque acreditava
que ser diferente era ser único, não se trata de algo ruim, é um
presente; 16 foi a idade em que tudo mudou, sua vida, suas crenças,
as pessoas, e principalmente ela mesma, Beatrice nasceu em Dargavs na
Rússia mais foi criada em Portland nos Estados Unidos pelos pais
adotivos, ela os amava, e era muito grata por todos os seus dias,
sendo criada com amor em uma família estável, seus pais de sangue
ela nunca conheceu, não lembrava nem do rosto deles, ela não
entendia porque a abandonaram em um orfanato com apenas 1 ano de
idade, em um país do outro lado do mundo e tão longe de casa,
talvez para que ela nunca pudesse ter notícias deles ou nunca
conseguisse ter alguma aproximação nem que fosse de longe mesmo que
ela não os reconhecesse, desde criança ela sabia que não era
criada por sua verdadeira família, Alex e Rose eram muito sinceros;
Beatrice nunca se sentiu deixada no passado ou abandonada, sua força
para superar problemas era incrível, mesmo quando as coisas estavam
péssimas de mais pra ser verdade.
Beatrice
era
cedo o relógio ainda não tinha despertado, a luz ainda não tinha
atravessado a janela, e no mesmo minuto em que abri fechei os olhos
com força, em uma tentativa de não perder o sono, mais não
consegui, vi bem rápido como em um sonho a imagem de um
desconhecido; aquilo me assustou, e fez com que eu abrisse rápido de
mais os olhos, quando me dei conta o desconhecido ainda estava lá,
por de trás de roupas escuras, ele estava encoberto na sombra longe
da luz, não consegui distinguir quem era, o susto me fez virar
instintivamente para acender a luz do abajur, quando olhei de volta,
ele não estava mas lá; corri até o lugar da visão, a janela
estava aberta, o que comprovava que aquilo tinha sido real, sem
querer pensar muito no assunto fechei as janelas e sai do quarto em
busca do banheiro, eu estudava há alguns quarteirões da minha casa,
era perfeitamente possível que eu pudesse ir a pé para a escola, e
também não demorava muito a me arrumar, apesar disso tinha um
péssimo habito de acordar antes que todos adolescentes normais no
mundo, e por conta desse “mau hábito” sempre chegava muito cedo
a escola.
Olá Sâmia, ótimo texto, história envolvente, realmente você tem potencial para ser uma grande escritora. Mostre sua essência criativa, a sintonia de sua originalidade, deixe suas emoções lhe guiar! Sei que o caminho será mágico e você saberá muito bem descreve-lo. Um grande abraço de um grande fã seu!
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